Para um projeto de SAP on Azure de sucesso sugiro ter muito claros dois papéis que se confundem nas organizações brasileiras com certa frequência: Responsabilidade, que concentra as funções definidas de cada membro da equipe técnica e de negócios e o valor que podem trazer para o projeto e Prestação de Contas, basicamente focada nos resultados e impactos que o projeto (e seu sucesso) trarão para a organização.
Enquanto o primeiro é encarregado de tarefas bem executadas, dentro do prazo e com acuracidade técnica definida, seja interno ou terceiro, o segundo deve prestar contas dos resultados em nível organizacional. Parece a mesma coisa, mas não é.

Antes de mais nada, preciso deixar claro que um projeto de SAP on Azure, é um projeto de SAP, mais do que de Azure. Para um projeto de sucesso sugiro não trabalhar com equipes separadas. Banco de dados, integração, BASIS, segurança e Key Users devem ter seus interesses plenamente representados durante todas as etapas, desde o planejamento até a pós-migração ou pós-implantação. Explico: A curva de aprendizado do SAP e da nuvem exigem que os responsáveis trabalhem juntos desde o início para não desperdiçar recursos e esforços preciosos, evitar o retrabalho e – especialmente – garantir um go live de qualidade.

Migrações ou implantações SAP são longas, densas e volumosas. Por outro lado, são previsíveis e escaláveis, então sugiro automatizar todas as partes do processo que possam ser replicadas durante o projeto ou após o go live para reduzir tempo de trabalho, desonerar mão de obra qualificada e acelerar as mudanças que o projeto vai exigir durante ou após a migração. Isso confere elasticidade e resiliência aos cenários implementados, acelera a jornada de adoção de nuvem e reduz o TCO do SAP no Azure.